" Das três cores que traduzem tradição "

terça-feira, 11 de março de 2008

NÃO COMEÇAMOS BEM... PARTE 2

Apertada pela impressa carioca e por meia dúzia de conselheiros que se dizem "oposição", a diretoria tricolor soltou uma nota oficial, que segue abaixo.

"O Fluminense Football Club, diante das notícias veiculadas nesta segunda-feira (10/03), no jornal "Extra", que de forma indevida acusam o clube de prática de atos ilícitos pela administração atual e pelas administrações anteriores, vem, de forma veemente e indignada, repudiar as inverídicas conclusões das mencionadas matérias jornalísticas e, em respeito aos princípios da transparência e da lealdade assumidos pela atual administração, prestar esclarecimentos e mostrar a verdade a seus sócios e torcedores sobre os fatos.

É público e notório que a maioria dos grandes clubes do futebol brasileiro, e não só o Fluminense, vem passando nos últimos anos por infinitas dificuldades financeiras, o que certamente gerou uma visão deturpada da opinião pública sobre os fatos narrados na citada reportagem.

O Fluminense, apesar dessa crítica situação financeira acima exposta e já enfrentada há muitos anos, buscou na atual administração implementar soluções transparentes e dentro da irrestrita legalidade, tendo obtido excelentes resultados que abaixo serão destacados e comprovados.

No que se refere ao passivo trabalhista, o clube em 2004 teve implantado pelo Tribunal Regional do Trabalho o Ato Trabalhista, por meio do qual concentrou todos os pagamentos dos processos trabalhistas em uma Única Vara Centralizadora, sendo certo que, antes do Ato Trabalhista, o Fluminense quitava, em média, cerca de cinco processos por ano.

Destaque-se, que na vigência do referido Ato, em pouco mais de quatro anos, o Fluminense já conseguiu efetivar o pagamento de 243 processos, num total de R$ 16.525.391,56 (dezesseis milhões, quinhentos e vinte e cinco mil, trezentos e noventa e um reais e cinqüenta e seis centavos) ressaltando, ainda, que o Fluminense foi, em meados de 2007, o pioneiro na proposta de aumento de percentual de seu recolhimento mensal, elevando de 15% (quinze por cento) para 22% (vinte e dois por cento) a retenção sobre todas as suas receitas.

Além do aumento espontâneo proposto, o Fluminense através do novo Ato Trabalhista assinado no mês de dezembro de 2007, se comprometeu a pagar anualmente a expressiva quantia de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), sendo certo que tais valores poderão ser ainda maiores, em razão dos 22% (vinte e dois por cento) propostos, que dependendo das receitas obtidas, poderão ultrapassar tal patamar.

Este novo modelo do Ato Trabalhista fará com que toda a dívida trabalhista do Fluminense construída ao longo dos anos seja quitada num prazo máximo de seis anos, sendo de extrema irresponsabilidade a matéria jornalística veiculada no jornal "Extra", insinuando que o Fluminense possa estar fraudando seus credores trabalhistas.

Na área fiscal, o Fluminense, além de ter sido um dos clubes que mais se empenhou para a implantação da Timemania, prontamente aderiu ao parcelamento criado pela Lei nº 11.345/06, estando plenamente em dia com suas obrigações, fato é que pela primeira vez em muitos anos, o clube teve expedidas todas as certidões fiscais, sem qualquer registro de débitos em aberto.

Com relação à divulgação de um suposto dossiê envolvendo o Fluminense e o Banco Rural, causou espanto ao clube o fato de os profissionais de imprensa do jornal "Extra" terem acesso a estes supostos documentos, sem que jamais o Fluminense tenha sido cientificado pelas autoridades policiais sobre qualquer procedimento de investigação.

O Fluminense jamais manteve qualquer tipo de relação com o jovem mencionado na reportagem, desconhecendo totalmente o referido conteúdo do suposto dossiê.

Especialmente sobre os valores recebidos na tesouraria do clube e que resultaram nas deturpadas conclusões divulgadas pelo jornal "Extra", o Fluminense esclarece que todo o montante recebido pelo Vice-Presidente Social, além de auditado por empresa especializada independente, foi integralmente registrado e contabilizado pelo clube. Desta forma, tais valores foram devidamente tributados e seu percentual recolhido em favor do Ato Trabalhista, não havendo, conseqüentemente, qualquer fraude aos credores do clube, o que se comprova com a assinatura do novo Ato Trabalhista em dezembro de 2007.

Além disso, a própria Primeira-Dama do Fluminense, uma pessoa idônea e que sempre participa ativamente dos eventos e ações sociais do clube, se dispôs a fazer parte desta conta para dar um controle ainda mais sério e efetivo à contabilidade dos valores depositados. Fato que só comprova a lisura de todo procedimento financeiro feito pelo Departamento Social.

A matéria jornalística veiculada é estranha, temerária e tendenciosa, sendo, através dos presentes esclarecimentos, totalmente repudiada pelo Fluminense, que lamenta o fato de que alguns poucos profissionais de imprensa se utilizem dos meios de comunicação para tentar denegrir e macular a imagem de um clube centenário de vital importância não só para o futebol, como para toda a sociedade. "

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